A união da ação com a intenção para a construção da paz
- Nanci Valentim
- 25 de nov. de 2024
- 2 min de leitura

O que temos que fazer para que nossas ações se unam com a nossa intenção, no contexto de paz?
A paz depende de ter boas intenções no coração, nas mãos, nas atitudes e no pensamento, ao mesmo tempo, em que a má vontade gera ódio, paranoias, inversão de valores e manias de perseguição.
Dessa forma, a boa vontade é crucial como uma forma de união a ação e intenção. Um coração que aprofunde a bondade, pacífico para olhar quem está em nossa frente.
Vivemos momentos de guerra, quanta má vontade com a vida humana, quanta má vontade com a oportunidade de melhorar, aprender, transformar-se e crescer. A boa vontade nos ensina a perceber qual tipo de coração estamos construindo.
A paz é o sentimento de dever cumprido, de estar dando o seu melhor nas oportunidades que a vida oferece. Como seres humanos temos de ser uma célula inteligente e participativa, ter consciência do nosso papel e da nossa função na vida.
Mas a distração nos atropela os passos, ela nos faz buscar facilidades esquisitas que não são facilidades. Se está muito fácil para uns, é porque está muito difícil para outros, e aí voltamos para a divisão que nos tira da paz.
Dificilmente passamos uma semana sequer, em que não temos parado para desejar um momento de paz, portanto, essa paz não é só externa, a paz também é interna, e precisa ser construída por uma consciência tranquila, obedecendo à chamada da vida para fazer o que nos cabe como humano, é paz do lado de fora e serenidade do lado de dentro.
Se, internamente, estamos em paz, em plenitude e estabilidade, um estado de harmonia que se irradia para o exterior, mesmo quando tudo ao nosso redor esteja em caos, não sairemos do nosso eixo.
No entanto, se procurarmos o favorecimento externo para ter paz, poderemos nunca nos encontrar com ela.
Ter a paz, é ter foco em uma vida pensada, não se faz nada sem refletir primeiro, sem criar um intervalo para a próxima atitude. Se não focarmos, vamos nos arrebatar por tudo o que aparece do lado de fora, todos os convites externos vão nos tomar, nos distraindo. Sempre intercalaremos a falta de paz com um quê de paz. Estaremos sempre nesse reboliço que tanto cansa a alma e o e espírito.



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