Se queremos um Poder Judiciário melhor, a mudança começa em nós
- Nanci Valentim
- 25 de nov. de 2024
- 1 min de leitura

Como advogada, tenho me deparado com discussões desnecessárias em momentos de audiência de instrução ou de conciliação, petições com escritas agressivas, desqualificadoras, sem foco nos objetivos da ação, tornando todo o trabalho desgastante e pesado.
Que saibamos prezar por petições mais respeitosas e maduras.
Ao elaborar sua peça questione-se: eu gostaria de ler isso? Será que eu gostaria que essas palavras fossem direcionadas a mim? Aquilo que não quero para mim, não quero para o outro. Não fomente o conflito e não se emaranhe no conflito do cliente.
Ater-se somente com objetividade aos fatos relevantes ao caso, diminuir o uso de adjetivos em suas petições deixa a leitura mais leve e fluida.
Renuncie as suas preferências e expectativas.
Uma boa petição procura analisar com uma visão mais abrangente todos os envolvidos na situação, honre e respeite a história e o destino de cada um, sem julgamentos, críticas moralistas ou desprezo moral.
Dirija-se com respeito a cada uma das pessoas que estão enredadas no caso, evite qualquer termo que desqualifique e deprecie qualquer das partes, seja termo ou frase.
Acredito que são apenas pequenas ações, mas dessa forma o caminho na advocacia e dentro dos tribunais já fica muito mais leve e mais fácil.
Nosso papel como advogado é trazer luz para o conflito de forma a facilitar o momento da sentença.
Para você saber se está no caminho certo basta verificar se sente leveza.



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