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Seria a justiça o objeto de desejo do cliente?

  • Foto do escritor: Nanci Valentim
    Nanci Valentim
  • 25 de nov. de 2024
  • 1 min de leitura
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Nem sempre a justiça é objeto de desejo dos clientes quando eles nos procuram no escritório, do ponto de vista que alguns vêm apenas para buscar o conflito, a não-solução, porque estão sob a condição de vítima.


No papel de advogado nosso caminho é saber aceitar, reconhecer o que nos foi dado. Se o cliente gosta do lugar de mártir, do lugar do conflito porque os vincula na posição de vítima e isso lhes dá segurança, é um lugar de conforto e ainda pode existir mágoas e raivas envolvidas, o nosso papel como advogados é saber se portar, saber identificar os movimentos do cliente para não entrar em uma dinâmica de triangulação.


O advogado deve conduzir a facilitação da resolução de conflitos com perguntas que levem o cliente à tomada de consciência, pode ser que tome consciência, ou não! Caso o cliente tomar consciência irá caminhar para o lugar de adulto, senão, o cliente vai tentar a todo momento trazer o advogado para o lugar de “pai e mãe” dele, ou de “advogado salvador”. É importante estar atento para não mergulhar nessa dinâmica com ele.


Portanto, nem sempre o que o cliente busca é a justiça, ele busca o conflito, se a justiça acontece eles perdem a conexão com seu posicionamento como vítima.

 
 
 

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